sábado, 19 de março de 2011

O EDUCADOR AVALIANDO SEU PRÓPRIO TRABALHO.

**As causas do que está indo mal ou as hipóteses de causas a que os professores atribuem em sua atuação ou na atuação dos alunos.


Dizer que o aluno é indisciplinado, está desatento, conversa muito ou está apático é a mesma coisa que ir ao médico e ele lhe confirmar que você tem os sintomas que você relatou. Você vai ao médico para saber as causas do que está sentindo e o que fazer para superar o problema.

O aluno já lhe disse, durante todo o período de avaliação, por palavras, atos e omissões que está apático, desinteressado e não cumpre tarefas. Neste momento o que interessa é que o professor, junto com sua equipe de apoio, descubra porque ele está agindo daquela forma. E descubra onde é que a ação do professor, a linha de trabalho, a estrutura da escola podem estar sendo geradoras do problema.

Do estudo pelo professor e sua equipe dessas e outras questões é que surgirão as necessidades que darão ao professor os elementos para a programação do trabalho pedagógico na etapa seguinte com novos objetivos, estratégias, normas que se constituirão na prática a ser desencadeada.

Assim, que o professor possa avaliar seu próprio trabalho, a atuação da turma dos alunos e propôr novas ações, atitudes, rotinas e regras.

**Reescrevendo as palavras de Gandin (1998, p. 103): Não propomos que se reúnam os professores para entregarem as notas/conceitos dos alunos e muito menos para dizerem "como está Manoel, vai repetir de ano" ou "Joãozinho é indisciplinado" ou "Maria é desatenta" ou "deve estar acontecendo alguma coisa na família do Alfredo".

(Cristina Kuroski)

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